Liturgia Diária

Quarta-feira SÃO MAXIMILIANO KOLBE PRESBÍTERO E MÁRTIR (Vermelho, Prefácio Comum ou dos Mártires – Ofício da Memória)

14 de Agosto de 2019

 

Antífona de Entrada

Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor do meus irmãos, foi a mim que o fizestes (Mt 25,34.40).

Oração do dia

Ó Deus, inflamastes são Miximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

1ª Leitura (Deuteronômio 34,1-12)

Leitura do livro do Deuteronômio.
341Subiu Moisés das planícies de Moab ao monte Nebo, ao cimo do Fasga, defronte de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra, desde Galaad até Dã,
2todo o Neftali, a terra de Efraim e de Manassés, todo o território de Judá até o mar ocidental,
3o Negeb, a planície do Jordão, o vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Segor.
4O Senhor disse-lhe: "Eis a terra que jurei a Abraão, a Isaac e a Jacó dar à sua posteridade. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela".
5E Moisés, o servo do Senhor, morreu ali na terra de Moab, como o Senhor decidira.
6E ele o enterrou no vale da terra de Moab, defronte de Bet-Fogor, e ninguém jamais soube o lugar do seu sepulcro.
7Moisés tinha cento e vinte anos no momento de sua morte: sua vista não se tinha enfraquecido, e o seu vigor não se tinha abalado.
8Os israelitas choraram-no durante trinta dias nas planícies de Moab; e, passado esse tempo, acabaram-se os dias de pranto consagrados ao luto por Moisés.
9Josué, filho de Nun, ficou cheio do Espírito de Sabedoria, porque Moisés lhe tinha imposto as suas mãos. Os israelitas obedeceram-lhe, assim como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
10Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face.
11(Ninguém o igualou) quanto a todos os sinais e prodígios que o Senhor o mandou fazer na terra do Egito, diante do faraó, de seus servos e de sua terra,
12nem quanto a todos os feitos e às terríveis ações que ele operou sob os olhos de todo o Israel.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 65/66

 

Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,,
é ele que dá vida à nossa vida.

Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,
cantai salmos a seu nome glorioso,
dai a Deus a mais sublime louvação!
Dizei a Deus: "Como são grandes vossas obras!"

Vinde ver todas as obras do Senhor:
seus prodígios estupendos entre os homens!
Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:
vou contar-vos todo bem que ele me fez!
Quando a ele o meu grito se elevou,
já havia gratidão em minha boca!

 

Evangelho (Mateus 18,15-20)

Aleluia, aleluia, aleluia. 
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18 15"Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas.
17Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
18Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.
19Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus.
20Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles".
Palavra da Salvação.

 

Oração

Pai, dispõe-me ao perdão e à reconciliação, e não permitas que eu insista em manter-me afastado de quem me ofendeu ou ao qual eu ofendi.

 

 

Sobre as Oferendas

Nós vos apresentamos, ó Deus, as nossas oferendas e vos suplicamos que, a exemplo de são Maximiliano Kolbe, aprendamos a oferecer-vos a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos, diz o Senhor (Jo 15,13)

Depois da Comunhão

Restaurados na mesa do vosso filho, humildemente vos pedimos, ó Deus, que sejamos inflamados no mesmo amor que são Maximiliano Kolbe recebeu deste convívio. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO MAXIMILIANO KOLBE)

Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa. No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia. O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada. Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz. Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670, solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou. Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941. Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX". Na cerimônia de canonização estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.