INTENÇÃO DO MÊS DE AGOSTO ENCORAJA EDUCAÇÃO DE NOVAS GERAÇÕES

02 Ago 2013
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 Neste mês de agosto, o Papa Francisco propõe ao Apostolado da Oração a seguinte intenção geral: "Para que pais e educadores ajudem as novas gerações a crescerem com uma consciência reta e numa vida coerente".
"Toda a sociedade é responsável pela educação e educação correta das novas gerações. Esta responsabilidade não constitui para a sociedade uma simples oportunidade, mas um dever primário que deve ser cumprido se queremos construir um futuro melhor para todos. Em primeiro lugar, é tarefa dos pais educarem os filhos, ensinando-os a viver, desde cedo, uma vida digna deste nome", comenta Pe. António Coelho, s.j, no site do Apostolado da Oração.
O Santo Padre propôs como intenção missionária: "Para que as Igrejas locais na África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça".
"Se a falta de paz e justiça se faz sentir em todas as partes do mundo, isso acontece com mais evidência na África. A reconciliação e a justiça são as condições essenciais para a paz. Sem estas condições, a paz será uma ilusão passageira", frisa ainda o jesuíta no site do Apostolado da Oração.

INTENÇÃO DO MÊS - AGOSTO

Intenção Geral

Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente.

Toda a sociedade é responsável pela educação e educação correcta das novas gerações. E esta responsabilidade não constitui para a sociedade uma simples oportunidade, mas um dever primário que deve ser cumprido se queremos construir um futuro melhor para todos.

Mas é em primeiro lugar aos pais que incumbe o dever de educar os filhos, ensinando-os a viver, desde cedo, uma vida digna deste nome.

E como fazê-lo? O meio principal e indispensável da educação é o do exemplo, do testemunho e não tanto das palavras. Se estas não forem seguidas pelo exemplo, ficarão sem fruto. Os filhos, sobretudo em mais tenra idade, não farão o que os pais dizem, mas o que os pais fazem. Estes têm, por isso, que ser os primeiros a viver aquilo que propõem. E o que os pais devem viver e transmitir será o apreço do valor positivo da vida, suscitando nos filhos o desejo de gastá-la ao serviço dos outros.

Depois dos pais, são os educadores os principais responsáveis pela educação dos jovens. A escola não pode ser um simples lugar de informação, mas diria sobretudo de formação. E esta não se aprende tanto nos livros, mas no exemplo dos educadores, no testemunho de uma vida recta, do respeito e do amor para com os seus educandos. E o principal testemunho é viver o caminho que se propõe.

É, por isso, grande a responsabilidade das instituições educacionais, preparando os seus educandos para a responsabilidade, o valor da vidao respeito da dignidade da pessoa e tudo aquilo que compõe uma vida que mereça este nome.

O ambiente educativo tem que ser um lugar de abertura ao outro e ao transcendente; lugar de diálogo e escuta, em que o aluno se sinta valorizado nas suas qualidades e riqueza interior.

Peçamos neste mês, com o Santo Padre, que o Espírito de Deus encha de modo particular todos aqueles que participam mais directamente na educação das novas gerações, para que sejam testemunhos vivosdaquilo que lhes comunicam.

 
Intenção Missionária

Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.

Se a falta de paz e de justiça se faz sentir em todas as partes do mundo, isso acontece com mais evidência em África. Com efeito, todos os dias nos chegam notícias sobre guerras e conflitos neste continente, conflitos que em muitas partes se tornaram endémicos e nalguns casos até se têm agravado de dia para dia.

Esta falta de paz e de justiça manifesta-se das mais diversas maneiras e aqui só enumeraremos algumas: as revoltas populares na África do Norte, que pareciam trazer a esperança de dias melhores, apelidadas até de Primavera Árabe, que depressa se tornou «inverno»; as eleições na maior parte dos países, sem democracia nem transparência, e que, em muitos casos, têm conduzido a conflitos armados; aapropriação do poder por alguns que, na prática, não admitem sucessores; o empobrecimento das populações, e um longo etc., que mostram claramente o rosto actual de África.

reconciliação e a justiça são as condições essenciais para a paz. Sem estas condições, a paz será uma ilusão passageira. Daqui a necessidade de formar as consciências para as exigências da justiça, para que homens e mulheres se comprometam em realizar uma ordem social justa, por meio de um comportamento responsável.

A Igreja tem, como sempre teve, um papel importante a desempenhar em relação a todos os problemas que África enfrenta. Ela sabe que a verdadeira paz só pode ser dada por Cristo: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14, 17). A paz que Cristo nos trouxe e a justiça que praticou e ensinou são o único caminho para se conseguir restaurar os laços fraternos na família humana, que devia ser uma comunidade de paz e fraternidade, mas infelizmente está longe de o ser.

A Igreja é essencialmente artífice da paz, agente de reconciliação e arauto da justiça. É sua função educar as pessoas para que assimilem o Espírito de Cristo, «príncipe da paz», Aquele «que não apaga a chama que ainda fumega, nem quebra a cana rachada». Rezemos neste mês para que a paz e a justiça se vão tornando uma realidade em África.



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