Com o início do ano pastoral, pouco a pouco os padres nomeados para novas funções estão em seus lugares de trabalho. Com isso, esperamos atender da melhor forma possível as necessidades pastorais da região abrangida pela Diocese de Santa Cruz do Sul. Houve transferência de padre de uma paróquia para outra, assim como também houve transferência de padres de uma função para outra função. Reafirmamos que as nomeações que promovemos têm como objetivo atender bem as necessidades pastorais do povo e as qualidades e disposição dos padres. Claro que nem sempre se consegue satisfazer integralmente a todas as pessoas, uma vez que existem situações particulares que são do conhecimento exclusivo do bispo e do seu conselho. Aproveito também a oportunidade para agradecer a compreensão dos padres e do povo que entendem que a missão do padre é servir a Igreja onde ela necessita.
A nomeação do Pe. Zeno Rech para vigário geral foi feita para atender ao pedido do Pe. Pergentino Pivatto, até então vigário geral, para que pudesse continuar a se dedicar à formação e orientação dos estudantes, particularmente dos seminaristas. Pe. Zeno Rech já vinha exercendo a função de vigário judicial na Câmara Eclesiástica da Diocese, e considerando suas condições e disponibilidade foi o escolhido para esta missão.
Pe. Eleutério foi nomeado reitor do seminário São João Batista por ser um dos poucos padres com curso específico para formadores de seminário. Com a sua nomeação pensamos em qualificar a equipe de formadores, liberando assim o Pe. Ênio Griebeler para o trabalho pastoral na paróquia de Candelária, o que também era um dos seus projetos para o futuro. Aliás, a animação vocacional é uma das prioridades da nossa Igreja, razão pela qual merece atenção especial e deve ser assumida por todo o povo de Deus.
A posse de padres em suas novas funções coincidiu com o 15º Encontro Nacional de Presbíteros, acontecido em Aparecida, São Paulo, nos dias 05 a 11 de fevereiro, do qual participaram três padres do clero da Diocese de Santa Cruz do Sul. O encontro teve como tema “Concílio Vaticano II e os presbíteros no Brasil: testemunhas de fé, esperança e caridade”.
Mais do que muitas palavras, os padres devem ser testemunhas daquilo que anunciam. Aquilo que foi dito de forma muito sábia pelo Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “o homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres, ou então, se escuta os mestres é porque eles são testemunhas” (n. 41). Independente da função que ocupa, o padre deve ser testemunha de fé, esperança e caridade. Se ele for testemunha destas virtudes, suas palavras cairão na terra como boa semente que germina, cresce e produz muito fruto.
Aos padres desejamos muita inspiração e perseverança. Ao povo pedimos que apóie seus padres e assuma, junto com eles, o seu papel de testemunhas da fé, da esperança e da caridade.
* O autor é bispo de Santa Cruz do Sul (RS)
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