COORDENADORA DA CÁRITAS FALA SOBRE A CF 2014

25 Mar 2014
0

 

Para falar sobre a Campanha da Fraternidade 2014 e explicar o papel do cristão no combate ao tráfico humano e demais mazelas, a coordenadora diocesana da Cáritas, irmã Cecília Zanet, esteve na segunda-feira (24/03), na Paróquia Santuário São José de Apucarana. Depois de mostrar como agem os aliciadores de homens e mulheres, além dos traficantes de órgãos, a religiosa afirmou que “a omissão das pessoas permite a consolidação destes crimes, o terceiro maior arrecadador de dinheiro do mundo, depois do tráfico de drogas e contrabando de armas”.

Irmã Cecília fez uma ampla explanação do tema da Campanha da Fraternidade e seu lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. De acordo com ela, é fundamental que a sociedade reaja de forma resoluta para eliminar de nosso meio estes crimes, que afetam diretamente as famílias. Quantas pessoas, questionou a coordenadora da Cáritas, estão desaparecidas ou passam por graves problemas de saúde e psicológicos, depois de passarem anos nas mãos destes criminosos?

Conclamando aos cristãos a deixarem o comodismo e a omissão, Irmã Cecília acrescentou que muitos destes problemas acontecem bem próximo de nossos lares, “mas silenciamos por medo ou por não considerar aquela situação importante”. “Silenciar, omitir ou temer represálias, não são papéis do cristão, pois Cristo quer que tenhamos vida e vida em plenitude. Privar uma pessoa da liberdade por ganância, sequestrar pessoas para traficar órgãos e explorar sexualmente jovens são atos de violência que merecem uma atenção especial das autoridades, mas nós, cristãos, temos que reagir e denunciar os criminosos”, defendeu a religiosa.

Para o padre Antonio Luis, pároco do Santuário São José, a presença de Irmã Cecília Zanet é fundamental para fazer com que a sociedade e principalmente os cristãos possam ter uma consciência deste tipo de violência. “A partir deste encontro, é possível mobilizar as comunidades a auxiliar no combate a estes crimes hediondos, que atingem diretamente as famílias, principalmente as mais vulneráveis no aspecto econômico e social”, disse o sacerdote.


Comentários