A vivência do Ano Vocacional na Diocese de Apucarana

18 Mar 2015
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"...cada pastoral, serviço, movimento, enfim, cada cristão presente em nossa Diocese, de uma maneira ou outra, busca trabalhar pelas vocações. " Padre Valdecir Ferreira (Assessor do SAV- Serviço à Animação Vocacional da Diocese de Apucarana)

Estamos vivenciando desde agosto de 2014 o ano vocacional da Diocese de Apucarana, onde nosso bispo Dom Celso Antonio Marchiori conclama a construção de uma cultura vocacional em todo o território diocesano, valorizando, incentivando e zelando pelas vocações, a equipe do D.A entrou em contato com o atual assessor do SAV – Serviço à Animação Vocacional, Padre Valdecir Ferreira que respondeu algumas perguntas referentes a execução deste ano vocacional:

D.A - Como surgiu a idéia de termos um ano vocacional na Diocese de Apucarana?

Padre Valdecir Ferreira: Em sintonia com o ano jubilar, ano da vida consagrada e mediante a relevante necessidade de assumir um processo profundo para uma construção da Cultura Vocacional em nossa Diocese de Apucarana, o Ano Vocacional foi proclamado. A partir de uma intuição de nosso bispo diocesano, Dom Celso, verificou-se a necessidade de convidar todos os nossos diocesanos a uma mudança de mentalidade, uma sensibilidade vocacional e uma prática buscando uma profunda pedagogia vocacional.

Como esta sendo o funcionamento deste ano vocacional?

Tem-se buscado seja por encontros vocacionais, bem como missas com acentos vocacionais a um calendário vasto. Sem falar que muitas comunidades têm buscado, frente a criatividade, dinamizar com diversas atividades o Ano Vocacional Diocesano.

Atualmente como está à situação vocacional da Diocese de Apucarana nos diversos seguimentos como sacerdotal, familiar e religiosa?

Muito se fala da realidade vocacional seja em esfera nacional, seja em espera regional ou mesmo diocesana. Percebemos que diante das muitas possibilidades nossos jovens sentem-se confusos e divididos nas escolhas. É o fruto de uma época que conduz a muitas perguntas e a poucas respostas vocacionais. Mas mesmo assim podemos dizer que ainda muitos jovens aceitam o desafio da vida vocacional nas esferas do discernimento na vida consagrada, no presbiterado e também nas famílias. Temos uma Diocese que é frutuosa e fecunda vocacionalmente. Somente precisa ser ainda mais despertada para a realidade do compromisso de uma verdadeira Cultura Vocacional, onde cada cristão sinta-se responsável por animar e incentivar vocacionalmente a outros (as).

Como são trabalhadas as vocações na Diocese de Apucarana?

Podemos dizer que cada pastoral, serviço, movimento, enfim, cada cristão presente em nossa Diocese, de uma maneira ou outra, busca trabalhar pelas vocações. No entanto, há uma equipe que se dedica exclusivamente por animar, incentivar e cultivar este trabalho. Juntando-se as equipes vocacionais, que podemos chamá-las de Serviço de Animação Vocacional ou Pastoral Vocacional, temos um contato estreito com algumas pastorais que trabalham, direta ou indiretamente pelas vocações. Chamamos de pastorais afins ou pastorais de aliança: Pastoral Juvenil (aqui se encontram todas as expressões juvenis), o Setor Jovem Diocesano, Pastoral Familiar, Catequese, Coroinhas e outros.

O que podemos esperar deste ano vocacional?

Muitas são as expectativas, mas não podemos deixar passar algumas esperanças despercebidas:

  1. Conscientização de todos nós frente às vocações;
  2. Uma descoberta fascinante e encantadora, sem falar que nos leve a um real profetismo – na ternura e vigor – que todos SOMOS vocação.
  3. Que todas as paróquias de nossa Diocese acreditem na proposta vocacional e atendam à necessidade de serem formadas as Equipes Vocacionais Paroquiais;
  4. Que nossos jovens sejam informados dos encontros vocacionais com maior agilidade;
  5. Que a Cultura Vocacional não seja apenas mais um verbete em nossa leitura, mas seja uma verdadeira prática de vida.

Considerações finais:

Estou novamente assumindo o trabalho vocacional na Diocese de Apucarana. Quando fui convidado a trabalhar na CNBB, em Brasília – DF, justamente a frente do trabalho vocacional e dos seminários a nível nacional, pude verificar o quanto é importante esse trabalho e convencer-me, ainda mais, que é necessário uma pastoral vocacional ou um serviço de animação vocacional que responda às necessidades atuais. Por isso, peço a cada padre, cada consagrado e consagrada, a cada leigo e leiga de nossa diocese, que nos ajude nessa caminhada de formação e articulação do trabalho vocacional. É imprescindível a colaboração de cada um. Conto com todos vocês e coloco-me à disposição para este Ano Vocacional.

Entrevista realizada por Douglas Felippe sob a supervisão de Deocélia da Silva. 


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