4 missionárias de Madre Teresa mortas em ataque terrorista
O Papa Francisco está profundamente triste com a notícia da morte das quatro Missionárias da Caridade no Iêmen, juntamente com outras 12 pessoas, em um ataque terrorista.
Em um telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, o Santo Padre assegurou as suas orações pelas famílias das vítimas deste “ato de violência insensata e diabólica”. E ainda, o Papa reza para que este massacre “desperte as consciências, leve a uma mudança dos corações e inspire todas as partes a depor as armas e a empreender um caminho de diálogo”.
Em nome de Deus, Francisco pede a todos que “renunciem à violência, renovem o seu empenho com o povo do Iêmen, especialmente os mais necessitados, que as Missionárias de Madre Teresa “têm tentado servir”.
O Papa dá, por fim, a sua bênção apostólica a todos os que sofrem por causa da violência e, em particular, às Missionárias da Caridade.
Duas das Irmãs mortas eram do Ruanda, uma indiana e a quarta vinha do Quênia. A superiora do convento está dando informações à polícia, que conserva os corpos das religiosas e das outras vítimas.
Todos os outros estão vivos, mesmo os idosos e pessoas com deficiência hospedados na comunidade, enquanto que os atacantes teriam sequestrado o Padre Tom Uzhunnalil, um sacerdote salesiano indiano que vivia na estrutura, e que no momento do ataque estava rezando na capela.
O sacerdote encontrava-se no convento depois da sua Igreja da Sagrada Família em Áden ter sido saqueada e incendiada por homens armados não identificados, em setembro de 2015.
Para Dom Paul Hinder, de vigário apostólico da Arábia Meridional que deu a notícia, o sinal é claro: trata-se de algo que tem a ver com a religião. “Sabíamos que a situação era difícil e que as Irmãs já no passado alvo de ataques direcionados, corriam um certo risco”, prossegue o prelado.
“No entanto elas tinham decidido ficar, aconteça o que acontecer, porque isto faz parte da sua espiritualidade. Aliás, era claro que a zona não era segura, mesmo que não tivesse havido sinais especiais e é difícil ter notícias”, acrescenta.
Da redação, com Rádio Vaticano
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