Últimos preparativos para a JMJ 2016 em Cracóvia

16 Mai 2016
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Está quase tudo pronto em Cracóvia para a JMJ 2016, a grande festa da fé convocada pelo Papa Francisco para a “cidade santa” da Polônia, onde o Sacerdote e Arcebispo Karol Wojtya teve grande atuação e onde nasceu a devoção à Divina Misericórdia.

A figura de Wojtyla está por toda a cidade e marca também o “skyline” com um grande templo votivo instalado nas proximidades de outro grande santuário, aquele dedicado à Irmã Faustina Kowalska, iniciadora da moderna devoção à misericórdia, que é o coração do Jubileu Extraordinário convocado pelo Papa Francisco. Estes dois Santos marcarão esta JMJ, realizada em pleno Ano Jubilar.

O Santo Padre, que realiza sua primeira visita à Polônia, ficará hospedado na Cúria de Cracóvia. Além da esperança, existe quase a certeza de que dirá algumas palavras da mesma janela da qual João Paulo II e Bento XVI fizeram discursos improvisados aos jovens reunidos no espaço adjacente.

Dentro do prédio da Cúria, na chegada do Papa na quarta-feira, 27 de julho, deverá se realizar um encontro com o clero e religiosos e a celebração de uma missa na mesma capela onde Karol Wojtyla foi ordenado sacerdote em 1946.

No dia seguinte terá lugar a visita ao Santuário de Jasna Gora e Chestochowa, com a celebração de uma missa no grande altar pênsil, estrutura preparada e fixa desde a última visita de Wojtyla, por ocasião do 1050º aniversário de Batismo da Polônia. São esperados ao menos 300 mil peregrinos na celebração.

Na parte da tarde, no grande gramado de Blonia, em Cracóvia, a pouca distância do Castelo de Wavel, o Papa terá o primeiro encontro oficial com os jovens. Francisco deverá ir ao encontro nos trenzinhos urbanos usados na cidade, como forma de sentir-se ligado à vida normal da cidade.

A visita à Auschwitz-Birkenau marcará a manhã de sexta-feira, 29 de julho. Tantos nos dias que precedem a JMJ, como após o mega evento, a Fundação que administra o ex-Campo de extermínio nazista preparou “pacotes-visita” para os inscritos na Jornada, com ônibus e percursos dedicados aos jovens. Serão 300 mil lugares disponíveis de 20 a 28 de julho e de 1º a 3 de agosto.

Após a visita à Auschwitz, o Papa retorna à Blonia para a Via Sacra com o tema da misericórdia.

No sábado, o encontro penitencial no Santuário da Divina Misericórdia, enorme estrutura que domina uma parte de Vistola, onde o Papa confessará cinco jovens. Após, o encontro na Capela da Irmã Faustina com a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e a seguir o almoço com 12 peregrinos no Arcebispado.

A partir daí os encontros se deslocarão para o grande Campus Misericordiae, um espaço de 3 mil hectares subdividido em 108 setores, capaz de acolher até 2 milhões de pessoas. O altar, cuja construção terá início dentro de poucos dias, será colocado sobre uma estrutura de 11 metros de altura, 150 de largura, visível – asseguram os organizadores – de qualquer ponto do campo. 66 auto-falantes e 30 telões "aproximarão" os mais distantes do palco.

Para o evento foram melhorados 17 quilômetros de estradas, instaladas antenas para wifi, que será gratuito, além de uma Capela Eucarística para cada setor, pontos de informação, banheiros.

Neste mesmo espaço será realizada na noite de sábado a Vigília de Oração com os jovens, provenientes de todas as dioceses e de estruturas de acolhida, mas também daqueles que decidirem participar no último momento.

No grande lago natural no centro do “Campus” será instalada uma “Arca de Noé”, para evocar o Batismo da Polônia.

Por fim, no domingo, a grande Missa de encerramento com a presença de pelo menos 1.200 bispos e 15 mil sacerdotes e a excecução da “Missa de João Paulo II”, de Henryk Jan Botor, doada para a ocasião pela Igreja polonesa à Igreja universal. (JE/Ansa)

Fonte: Rádio Vaticano


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