Palavra do Bispo

Queridos Povo Santo de Deus, padres, diáconos, ministros(as), religiosas, lideranças de nossa Diocese

25 Set 2020

 
 Queridos Povo Santo de Deus, padres, diáconos, ministros(as), religiosas, lideranças de nossa Diocese.
 
 Com a graça de Deus logo iniciaremos o mês de outubro. O ano passa rápido e vamos enfrentando a pandemia, mantendo nossas forças e animando o povo de Deus.
?Nosso sentimento só pode ser de gratidão aos padres e leigos(as) responsáveis pelas paróquias e celebrações. Presenciamos a criatividade, responsabilidade, ardor apostólico, paciência e força para vivermos este desafiador momento. Nossas igrejas são os lugares mais seguros para todas as pessoas. Várias autoridades têm notado e elogiado a segurança, distanciamento, organização, distribuição de álcool em gel, uso de máscaras. Enfim, oferecemos os espaços mais seguros para que nosso povo celebre a fé. Isso graças à dedicação de todos. O muito obrigado a todos. Estamos de parabéns.
?Gostaria, diante do quadro indefinido desta emergência humanitária, ORIENTAR a respeito de nossas celebrações para este próximo mês:
1. Sobre as Celebrações Eucarísticas: naturalmente todos voltamos a celebrar com o povo. Deve ser assim. Ninguém mais está autorizado a não celebrar com o povo. Como todos os setores da sociedade vamos caminhando, nos adaptando, mantendo medidas sanitárias, uso de máscaras, distanciamento, uso do álcool em gel, mas sem deixar nosso povo sem a Celebração Eucaristica. Creio que não é necessário agendamento para as celebrações. Isso inibe e dificulta a participação do povo. Em todas as paróquias, e em especial nas maiores, devemos MULTIPLICAR os horários de celebrações. É hora de atendermos nosso povo tão necessitado. Obviamente seguiremos as orientações de cada município, mas insistindo e mostrando que nossas celebrações não oferecem riscos.
2. Os demais sacramentos: confissão, batismo, matrimônio e unção dos enfermos devem ser realizados, sempre com as medidas sanitárias. Sigamos as orientações da CNBB de 21/05/20. Quanto a cursos de preparação presenciais e acompanhamentos personalizados ficam suspensos no momento, até nova orientação. Todos sejam admitidos aos sacramentos e avisados que posteriormente serão convidados a momentos de encontros e formação.
3. As crismas que implicam em grandes aglomerações, deixemos para o ano de 2021.
4. As primeiras comunhões das crianças que já encerraram a TERCEIRA etapa catequética podem ser realizadas nas matrizes e capelas. Devem acontecer em pequenos grupos, em horários alternativos, mantendo todas as medidas sanitárias e evitando aglomerações.
5. Procurando evangelizar neste tempo especial e constatando a grande devoção do nosso povo à Padroeira do Brasil, a Diocese oferecerá um pequeno subsídio impresso de preparação para a Festa de Nossa Senhora Aparecida. Será uma Novena. Convidemos os nossos fiéis para que a celebremos em FAMÍLIA. Não podemos convidar para grupos de vivência e outros grupos, mas em Família ou em locais de trabalho, aonde várias pessoas já convivem.
6. No dia 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, feriado nacional, celebremos várias missas. Um só horário dificulta a participação do nosso bom povo. Solenizemos este dia da Padroeira do Brasil, incentivando nosso povo a rezar pela superação da pandemia e suas consequências em nossa nação. Os padres que têm maiores dificuldades podem recorrer aos diáconos permanentes que celebrarão com fervor. São nossos auxiliares indispensáveis. Uma procissão motorizada será acolhida com entusiasmo pelo nosso povo. Levar a imagem da Padroeira do Brasil às nossas ruas trará esperança a todos.
7. Em nossas celebrações divulguemos o Dia Nacional da Vida, dia 8 de outubro. “Defender a Vida: dom e compromisso de todos”. Nossa defesa dos nascituros e de todos os que têm a vida ameaçada.
8. Dia 2 de Novembro, dia de Finados, multipliquemos também as celebrações das missas nas igrejas. Possivelmente não será possível celebrar nos cemitérios. Convidemos o povo para celebrar nas igrejas. A pandemia mostra a finitude da vida e nós somos chamados a apresentar a certeza da vida eterna em Cristo Jesus. Não percamos este momento para evangelizar. A diocese oferecerá, também para esta comemoração, um subsídio impresso. Será um Tríduo a ser celebrado em família ou em locais de trabalho.
9. A pandemia nos faz adentrar mais ainda no desejo-necessidade de uma igreja em estado permanente de missão, uma igreja em saída. Devemos oferecer, propor, não basta esperar que venham a nós. Nós devemos ir ao nosso povo, nós pastores, diante de ovelhas famintas e cansadas. Ensina o Papa Francisco: “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado, mais à evangelização do mundo atual..... que coloque a todos em atitude constante de “saída” e assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade.” (EG 27).
Assim queridos irmãos e irmãs vivamos intensamente, com criatividade, cuidado e audácia este MÊS MISSIONÁRIO. Nosso desejo é sempre aquele de conhecer, amar, fazer conhecido e amado o Cristo Senhor.
 
 Com Maria, Mãe de Jesus!
 
 Dom Carlos José de Oliveira
Bispo Diocesano
 
 Pe. Laercio José de Lara
Chanceler