2º Bispo: 1983-2005 Lema: “Tudo para todos” Nascimento: 2 de março de 1928, em Guarani das Missões, RS Filiação: José Wisniewski e Stanislawa W. Wisniewski Ordenação Presbiteral: 29 de junho de 1955, em Paris Ordenação Episcopal: 28 de agosto de 1975, em Curitiba Nomeado Bispo de Apucarana: 25 de maio de 1983 Posse: 4 de setembro de 1983 Bispo Emérito: 2 de fevereiro de 2005 Falecimento: 21 de julho de 2010
Filosofia: Seminário Filosófico dos Lazaristas, Paris/França (1949-1951)
Teologia: Seminário Teológico dos Lazaristas, Paris/França (1952-1955)
Outros Cursos: Licenciatura em Letras Neolatinas pela PUC de Curitiba-PR (1958-1961); Bacharel em Direito Civil, Faculdade de Direito de Curitiba-PR (1960-1964)
Reitor e professor do 1º e 2º Grau, Seminário São Vicente de Paulo, Araucária – PR (1956-1962), Professor Titular da Igreja e Linguística da Faculdade Estadual de Paranaguá-PR, Superior Provincial da Congregação da Missão em Curitiba-PR (1969-1975); Presidente da CRB Regional do Paraná (1971-1974); Membro do Conselho de Presbíteros da Pastoral Rural, Curitiba-PR (1972-1974).
Bispo Auxiliar de Curitiba, PR (1975-1979); Bispo Diocesano de Cornélio Procópio, PR (1979-1983), responsável pela Comissão Justiça e Paz no Paraná, Bispo Responsável pelo Ensino Religioso, Pastoral da Educação e Diaconato Permanente do Regional Sul 2; Bispo de Apucarana, PR (1983-2005).
Opúsculos, artigos e programas de rádio.
Ao tomar posse no dia 4 de setembro de 1983, Dom Domingos encontrou os 26 municípios que integravam então a Diocese de Apucarana numa situação diferente da encontrada por Dom Romeu em 1965.
A mudança na política do café, na década de 70, acarretou a eliminação de grande parte dos cafezais. Ao norte, começaram as grandes fazendas de gado, canaviais e lavoura branca (soja e trigo). No sul e no centro, as dificuldades dos pequenos proprietários causaram a venda de muitos sítios com empobrecimento de muitas paróquias, algumas das quais não tinham mais população nem recursos suficientes para se sustentarem. Ao contrário de 19 anos atrás, apenas 25% do povo ficou na lavoura. 75% está na cidade.
Apucarana, como entroncamento rodo-ferroviário, continua sendo ponto fundamental do programa federal do "corredor de exportação", que permite o escoamento da grande produção de cereais para o porto de Paranaguá. Os segmentos da indústria que mais prosperam são os ligados à agro-indústria, com destaque para a soja e o milho, além do beneficiamento de arroz e café.
Em seguida vem a indústria têxtil, o setor de frigoríficos e a construção civil. No município de Arapongas destaca-se a indústria de móveis. Essa situação do 3º polo econômico da região reflete beneficamente no comércio, especialmente quando há boas safras. Mas ultimamente as pequenas empresas têm sofrido com a crise econômica que se agrava a cada ano. Nas periferias, inchadas por causa do êxodo rural, crescem os problemas, principalmente no setor de moradia, saúde e mão de obra não qualificada. Essas mudanças sócio-econômicas repercutem até na vida religiosa.
Depois de alguns meses de mútuo conhecimento entre o Bispo e a Diocese, através de encontros do clero e visitas às paróquias, foi instalada, no dia 26 de fevereiro de 1984, uma Assembleia Permanente, na qual a Igreja particular de Apucarana, nos seus diversos níveis, foi convocada a fazer uma avaliação dos 19 anos de ação pastoral, revendo os valores e os problemas da caminhada e propondo novas pistas.
Finalmente, na Assembleia Diocesana do dia 9 de dezembro foi aprovado um plano de transição, o 16º Plano, para vigorar até 1987. Seu objetivo geral coincide com o objetivo da Igreja do Brasil: Evangelização, mas as prioridades para Apucarana foram: 1º Diaconias a caminho das CEBs, 2º Formação de Agentes Pastorais. Quanto à estruturação orgânica, o 16º Plano trouxe uma simplificação nos níveis de Igreja: Diocese - Paróquia - Diaconia. Neste sentido, de um lado, a Região Pastoral passou a ser apenas instrumento de coordenação e, por outro lado, a Igreja-Base e a Igreja-Família passaram a ser consideradas apenas como "modo de vivência eclesial".