Comissão em Defesa da Vida

APRESENTAÇÃO

 A Comissão Diocesana

A Comissão Diocesana em Defesa da Vida de é um organismo estável, orientado pela fé e Doutrina Católica, com sede na Mitra Diocesana de Apucarana e presidido pelo Revmo. Sr. Bispo Diocesano Dom Carlos José de Oliveira.

A Comissão possui caráter voluntário, caritativo e religioso, em defesa da dignidade da vida humana e a busca da finalidade da Igreja: a salvação das almas.

           Para a realização deste objetivo principal a Comissão tem os seguintes desígnios:

• promover a Defesa da Vida, desde a concepção até a morte natural; 
• orientar e informar a comunidade eclesial acerca do objetivo e da importância desta Comissão, buscando novos membros nas comunidades para promoverem a defesa da vida, desde a concepção até a morte natural; 
• acompanhar e dialogar com políticos e líderes sociais para cientificá-los acerca das práticas contra a vida, especialmente a abortiva e a eutanásia, e seus efeitos no âmbito social; 
• identificar e acompanhar normas e projetos de leis municipais, estaduais e federais, e demais situações que atentem contra a dignidade da vida humana ou promovam deliberadamente ações em desfavor desta;
• acompanhar e orientar as demais comissões, movimentos, serviços e pastorais, podendo promover ações em conjunto no âmbito diocesano e interdiocesano, inclusive com outras organizações religiosas e sociais;
• acompanhar estudos, projetos, políticas, ações e outras atividades que possam resultar em práticas em desfavor da vida, bem como ações de caráter preventivo;
• promover ações com o intuito de informar e sensibilizar os fiéis acerca do desenvolvimento histórico e das estratégias utilizadas pelos promotores de ações e atividades que atentem contra a vida, desde sua concepção até a morte natural, de sorte a capacitá-los a defenderem de forma mais efetiva suas famílias, bem como a própria comunidade.

Composição da Comissão

A Comissão é formada além do Bispo Diocesano, que a preside, por 01 (um) assessor diocesano; 01 (um) coordenador diocesano; 01 (um) vice coordenador diocesano; 01 (um) secretário(a); 01 (um) vice-secretário(a); e pelo menos 06 (seis) fiéis que, preferencialmente, sejam oriundos de cada um dos decanatos que compõem a Diocese de Apucarana. Quando possível, que os integrantes exerçam atividades diversas e, preferencialmente, ligadas às áreas de saúde, jurídica, educacional, social, terapêutica, dentre outras.

Colaborações Pontuais

Além dos integrantes da comissão poderão colaborar e participar das ações promovidas pela Comissão outros convidados para participar de atividades pontuais, como: Pesquisas, emissão de pareceres jurídicos, realização de estudos e ações promovidas pela Comissão.

Atribuições: Como dito acima a Comissão Diocesana possui várias frentes de trabalho, que são segregadas em 5 (cinco) grandes eixos, que são as seguintes atribuições: Espirituais e Pastorais, Políticas e Jurídicas, Educativas.

        Espirituais e Pastorais:

• Pesquisar, produzir e fornecer subsídios religiosos, considerando a principalidade do tema em Defesa da Vida, na vida pastoral e religiosa dos demais leigos;
• Incentivar a participação e colaborar para que anualmente ocorra a celebração do Dia do Nascituro, aos 08 (oito) de outubro, em todas as Paróquias da Diocese de Apucarana;
• Auxiliar a Pastoral Familiar e as Pastorais Sociais;
• Incentivar a criação de grupos de adoção espiritual, oração do Santo Rosário, Novenas, Adoração ao Santíssimo Sacramento e o pedido de Santas Missas contra o mal do aborto, em conjunto com os movimentos, pastorais e serviços;
• Incentivar nas Paróquias da Diocese de Apucarana a realização de Missas Reparadoras quando da publicidade de eventos que envolvam a Violação da dignidade da vida humana, seja pelo aborto, assassinato, eutanásia etc.;
• Incentivar nas Paróquias da Diocese de Apucarana a realização de Missas, pedindo: a proteção divina às mães gestantes; a proteção aos bebês nos ventres; o perdão às mães que cometeram o mal do aborto;
• Incentivar o acompanhamento espiritual das mães que passaram pela experiência do aborto, espontâneo ou provocado.

        Políticas e Jurídicas:

• Identificar e incentivar a participação de leigos nos Conselhos Municipais de maneira geral, mas, em especial os Conselhos Tutelares, de Saúde, de Educação, da Juventude, Infância e Adolescência, de Combate à Violência contra a Mulher, e do Idoso;
• Mobilizar as famílias e comunidades para que estimulem políticos eleitos de sua base eleitoral a que defendam e promovam a vida e a família, condenando projetos que atentem contra a dignidade da vida humana e da família, particularmente no que diz respeito à descriminalização ou legalização do aborto e da eutanásia;
• Mobilizar as famílias e comunidades para que estimulem os candidatos aos cargos eletivos de sua base eleitoral, a que assumam publicamente compromissos onde defendam e promovam a vida e a família, condenando e denunciando projetos que atentem contra a dignidade da vida humana e da família, particularmente no que diz respeito à descriminalização ou legalização do aborto e da eutanásia;
• Fiscalizar os comportamentos dos políticos, eleitos ou não, visando compreender o real compromisso em defesa e promoção da vida e da família;
• Monitorar as publicações de leis, decretos, portarias e outras normas exaradas por órgãos governamentais que digam respeito à vida e à família;
• Acompanhar as publicações de matérias jornalísticas, bem como artigos de opinião, vídeos, “podcasts”, boletins veiculados na imprensa (escrita, falada, televisionada ou veiculada em rede social) que digam respeito à vida e a família;
• Promover anualmente, quando possível, em conjunto com a Pastoral Familiar, a Semana de Defesa e Promoção da Vida, na semana do dia 08(oito) de outubro, com atividades que deverão incluir debates, reflexões e propostas concretas de ações em defesa da vida desde a concepção até a morte natural;
• Manifestar-se contrariamente a transformação do crime do aborto em direito, através de notas a imprensa e pronunciamentos, sempre que oportuno;
• Incentivar nos municípios da Diocese de Apucarana a oficialização civil do dia do nascituro, propiciando a conscientização da pauta para toda comunidade, trazendo o assunto à luz da discussão pública;
• Identificar estruturas, clínicas médicas ou não (casas, farmácias, pensões etc.), onde esteja sendo ofertado ou realizado procedimentos de incentivo ou a própria prática de aborto e orientar na tomada de providências em relação a denúncia aos órgãos competentes.

        Educativas:

• Buscar formação contínua para aprofundamento e melhor compreensão das questões envolvendo ações e atividades que atentem contra a vida, desde sua concepção até a morte natural, mormente através do estudo do direito natural em conjunto com a doutrina católica constante nos documentos da Igreja como o Catecismo da Igreja Católica, o Código de Direito Canônico, a Dignitas Personae - Sobre Algumas Questões de Biotética, as Encíclicas Papais Humanae Vitae, Evangelium Vitae, Veritatis Splendor, Evangelii Gaudium, Fratelli Tutti, bem como entre outros documentos acerca do tema;
• Promover encontros para a formação e capacitação de multiplicadores a fim de obter nas comunidades o maior número de pessoas conscientes sobre ações e atividades que atentem contra a vida, desde sua concepção até a morte natural, envolvendo temas como o aborto, a eutanásia etc.;
• Produzir materiais orientativos e de conscientização que visem subsidiar a formação dos religiosos e leigos nos assuntos em Defesa da Vida;    
• Produzir e disseminar materiais de formação que possam transmitir às crianças no âmbito da catequese a conscientização do real valor da vida humana, da família e da intimidade com Deus, através da oração e da Eucaristia.

        Acolhimento:

• Motivar o acolhimento e acompanhamento de gestantes vulneráveis ao cometimento do aborto, dando-lhes o apoio necessário;
• Motivar a sensibilização das famílias para o apadrinhamento à distância, com visitas periódicas, mantendo a criança com sua família biológica, em conjunto com movimentos, pastorais e serviços.
• Priorizar o acolhimento do nascituro pela gestante e sua família e, sendo essa opção rejeitada pela gestante, quando cabível, orientar acerca da possibilidade da Entrega Legal;
• Estimular a adoção efetiva, na forma lei, especialmente de crianças abandonadas, ou que morem em orfanatos e similares;
• Identificar as mulheres que estão buscando por serviços de aborto e encaminhá-las ao devido apoio físico, psicológico e espiritual.
• Mobilizar na Diocese a efetiva criação e manutenção de casas de acolhida e atendimentos pelo “Projeto Raquel”, com a finalidade de recepcionar, acolher, orientar e apoiar gestantes em situação de risco e tendentes ao cometimento do aborto e pós-aborto.
• Motivar nos municípios que se encontram dentro do espaço territorial da Diocese a aquisição e manutenção de túmulos em cemitérios públicos municipais onde possam ser enterrados os corpos dos bebês resultados de aborto que não tenham recebido o devido encaminhamento por parte da família do mesmo.

De forma que o trabalho da Comissão gere frutos a comissão tem seu canal no instagram defesadavida.dioceseapucarana, que em conjunto com outros que estão por vir, servirá para a formação do fiéis, integrantes ou não da Comissão Diocesana e das Comissões Paroquiais, a fim de que possa ser dado conhecimento à comunidade dos problemas e desafios advindos da questão da Defesa da Vida, desde a concepção até a morte natural, que é o ciclo da dádiva divina que é a vida humana, para que seja realizada sua colaboração no fim maior: a salvação das almas e a santificação dos filhos de Deus.

A caminhada é longa, o trabalho é árduo e as batalhas não serão fáceis, mas tendo por nossa generalíssima a Santíssima Virgem Maria e suportados pelo glorioso exército de Deus, confiamos que as vitórias colhidas serão agradáveis aos olhos do Pai.

Obrigado por estar conosco nesta caminhada e que as recompensas pelo seu envolvimento e comprometimento na Defesa da Vida, em especial daqueles que não podem defender-se por si próprios, recaiam como bênçãos do Altíssimo sobre você e os seus.

 Que a súplica de São João Paulo II que conclui a carta encíclica Evangelium Vitae nos guie e nos revigore continuamente:

“Ó Maria, aurora do mundo novo, Mãe dos viventes, confiamo-Vos a causa da vida: olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma presunta compaixão.

Fazei com que todos aqueles que crêem no vosso Filho saibam anunciar com desassombro e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.

Alcançai-lhes a graça de o acolher como um dom sempre novo, a alegria de o celebrar com gratidão em toda a sua existência, e a coragem para o testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória de Deus Criador e amante da vida.”

Amém!