Queridos padres, diáconos e equipes litúrgicas.
Aproximam-se as festividades do Solene Tríduo Pascal, “ápice do ano litúrgico, quando celebramos a Morte e Ressurreição do Senhor” (NALC, n.18). No corrente ano, ainda afetados pela pandemia do Coronavírus (Covid-19) e atentos às orientações das autoridades sanitárias, somos forçados a realizar tais celebrações com redobrada cautela e bom senso.
Para tanto a recomendação: “Cuidai de vos mesmos e do rebanho que vos é confiado” (At 20,28) é mais do que nunca necessária. Sempre atentos a todas as normas da Secretaria Estadual da Saúde n.º 221/2021 de nosso estado.
Para tal, considerando o Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, seguem as orientações litúrgicas válidas no território diocesano:
Nas Igrejas paroquiais, mesmo com presença de limitado número de fiéis, as celebrações sejam, todas elas, transmitidas pelo meio de comunicação disponível, favorecendo que optarem por acompanhar de suas . As transmissões devem ser ao vivo, não gravadas.
Os sagrados mistérios sejam celebrados com a equipe de liturgia reduzida. Vamos nos acostumar a fazer o ESSENCIAL, com o MENOR NUMERO DE AUXILIARES. O pulsando litúrgico referente a cada celebração, adaptado segundo orientações, será disponibilizado nos próximos dias.
Missa do Crisma:
Missa vespertina da Ceia do Senhor:
Celebração da Paixão do Senhor:
XI. Pelas vítimas da atual pandemia.
Deus eterno e todo poderoso, que desejais ao gênero humano vida em plenitude, fortalecei os corações temerosos e firmai os joelhos dos vitimados pela atual crise. Nós vos suplicamos, detém ó Pai, com tua mão, a pandemia, fazei com que a humanidade, sitiada por iminente perigo, descubra o valor da vivência fraterna zelando, principalmente, da vida dos que mais precisam. Por Cristo, nosso Senhor.
Solene Vigília Pascal:
Missa do dia
Tais considerações têm por único objetivo sanar dúvidas neste tempo desafiador, possibilitando a correta execução dos supracitados ritos. É fundamental que todos as observemos e auxiliemos nossas comunidades na tarefa de bem viver, segundo as possibilidades, este tempo ímpar de encontro com o Senhor. Levaremos sempre em consideração, com bom senso, as orientações das autoridades sanitárias.
Estas orientações foram submetidas, em formato on-line, ao Conselho de Presbíteros, que as aprovou.
Alertamos, ainda, que em razão das frequentes mudanças no cenário da pandemia e constantes alterações das normativas emitidas pelas autoridades sanitárias, as orientações aqui apresentadas sejam revistas e ajustadas às eventuais mudanças das restrições estaduais e municipais aplicáveis nos dias específicos de cada celebração.
Contamos com vossa disponibilidade, neste tempo diferente que enfrentamos. Novas alterações podem ser comunicadas, de acordo com a necessidade.
Apucarana, 17 de março de 2021.
Dom Carlos José – Bispo Diocesano
Pe. Anderson Bento – Assessor da Liturgia
Pe. Edson Zamiro – Representante dos Presbíteros
Conselho Diocesano de Presbíteros
Orientações para a Semana Santa 2021
Apucarana, 22 de Março de 2021.
Queridos padres
Estamos vivendo mais uma vez dias difíceis desta pandemia. Essa realidade muito nos assusta. Devemos procurar vive-la na paz e oração. Na certeza de que venceremos esta grave crise, recordemo-nos das palavras de São Carlos Borromeu na grande crise de Milão: “o melhor meio para evitar qualquer perigo é conservar a alma ardorosa e tranquila”.
Procuremos nos cuidar ao máximo e cuidar de nossos paroquianos, especialmente durante as celebrações. Alguns pontos importantes para a vivência segura deste momento:
- As celebrações sejam realizadas com dignidade e solenidade, mas de forma simples e breve.
- Não precisamos e não devemos ter muitos auxiliares no presbitério, neste período. Mesmo as celebrações do Tríduo Pascal podem ser feitas com apenas um auxiliar.
- Não façamos procissões de entrada com acólitos, Ministros e outros. Utilizemos o caminho mais curto.
- Não tenhamos crianças menores de 12 anos e idosos a partir de 60 anos como auxiliares.
- A reduzida equipe de canto esteja em um local a parte, com distanciamento entre os membros e uso de máscaras.
- Os Ministros da Comunhão permaneçam em lugares do povo, não aglomerando-se nos presbitérios. No momento da comunhão tomem as ambulas e façam a distribuição ao povo. Como a participação é reduzida, não precisamos de muitos Ministros. Bastam alguns, os necessários. Os demais não sejam escalados. Participem na nave com o povo.
- Jamais aglomerações nas sacristias.
- Nós mesmos preparemos todo o necessário para as celebrações. Coloquemos, por exemplo a cruz com o crucificado em cima do altar, na sexta-feira santa, evitando deslocamentos e evitando que imagens e objetos passem de mão em mão. Assim também em outras celebrações.
- Na vigília pascal o povo não acenderá as velas.
- O altar preparado antes, por nós, já esteja com cálice, ambulas, alfaias estendidas, purificatório, etc.
- Não passemos microfones de mão em mão.
- As homilias sejam breves e precisas.
- Nada de longos avisos, homenagens e “enfeites” desnecessários nestes tempos.
- O sacerdote e seu auxiliar usem máscaras durante toda a celebração.
- No dia 1 de Abril, quinta-feira santa, às 9h, na Catedral a Santa Missa com a Benção e Consagração dos Óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais. Como na Romaria Diocesana, receberemos um kit com casula, água e lanche. Nos paramentaremos em nossos lugares na nave da Catedral. Não teremos nenhum tipo de refeição conjunta.
E é claro, fora das celebrações, não nos reunamos, mesmo entre nós. Não é hora de confraternizações, encontros, refeições fora de casa e com amigos. Fiquemos limitados ao ESSENCIAL, dando testemunho de nossa fé.
Nossa Diocese muito agradece vossa vida e ministério, testemunhando uma Igreja, Hospital de Campanha, sempre anunciando Cristo Jesus!
“Nossa Senhora de Lourdes, vosso povo clama, socorrei e abençoai a Diocese de Apucarana!”
+ Carlos José - Bispo Diocesano
Pe. Leandro Manoel - Ação Evangelizadora
Pe. Anderson Bento - Liturgia
Pe. João Ozorio - Vigário Geral
Pe. Edson Zamiro - Rep. Presbíteros
Rito para a reconciliação de penitentes com confissão e absolvição geral
Caros padres, considerando a grave crise sanitária enfrentada, as atuais dificuldades existentes na administração do Sacramento da Reconciliação e visando o bem e a proteção de nosso povo e sacerdotes, autorizo a realização do Rito para a reconciliação de penitentes com confissão e absolvição geral.
Ressalta-se, entretanto, que:
Na Diocese de Apucarana:
Supliquemos a intercessão da Virgem de Lourdes, Saúde dos Enfermos, e do bondoso São José sobre os inúmeros desafios do tempo presente. O Deus de misericórdia livre-nos da pandemia concedendo-nos o dom da perseverança!
Apucarana, 26 de março de 2021
+ Dom Carlos José – Bispo Diocesano
Pe. Anderson – Assessor de Liturgia Pe.Edson Zamiro – Rep. Presbíteros
Reconciliação de vários penitentes com confissão e absolvição geral
1 OPÇÃO: DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR:
Pode-se conceder absolvição geral nas santas missas do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor a juízo do pároco. Proceda-se deste modo
O sacerdote, tendo instruído os fiéis, convida-os:
Presid.: Os que desejam receber agora a absolvição sacramental ajoelhem-se e se confessem pecadores.
Todos se acusam individualmente dos pecados graves e, após breve silêncio, rezam:
Penitentes: Confesso a Deus todo poderoso e a vós irmãos e irmãs que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa e peço a Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
O sacerdote, impondo as mãos, profere a fórmula da absolvição
Presid.: Deus, Pai de Misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, vos conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E EU VOS ABSOLVO DOS VOSSOS PECADOS, EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO.
Todos: Amém.
Os fiéis se levantam, o presidente recita a oração do dia, seguindo o rito como costume.
2 OPÇÃO: SANTA MISSA “PENITENCIAL”
À juízo do pároco pode-se ministrar a Absolvição Geral nas santas missas celebradas na Segunda (29/03), Terça (30/03) e Quarta-Feira (31/03) da Semana Santa. Não se conceda absolvição geral, no entanto, durante o Tríduo Pascal.
Desse modo, utilize-se a liturgia do dia (MR 232-234)
Após a saudação inicia, os fiéis sejam esclarecidos sobre a absolvição geral e as condições para que a mesma seja recebida de maneira válida: contrição perfeita e propósito de confessar individual todos os pecados graves assim que possível.
Seja acordado com os fiéis penitência comum a ser cumprida e “ato de contrição”.
O sacerdote, tendo instruído os fiéis, convida-os:
Presid.: Os que desejam receber agora a absolvição sacramental ajoelhem-se e se confessem pecadores.
Todos se acusam individualmente dos pecados graves e, após breve silêncio, rezam:
Penitentes: Confesso a Deus todo poderoso e a vós irmãos e irmãs que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa e peço a Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
O sacerdote, impondo as mãos, profere a fórmula da absolvição
Presid.: Deus, Pai de Misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, vos conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E EU VOS ABSOLVO DOS VOSSOS PECADOS, EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO.
Todos: Amém.
Os fiéis se levantam, o presidente recita a oração do dia, seguindo o rito como costume.
3 OPÇÃO: VIA-SACRA
Pode-se conceder a Absolvição Geral aos fiéis reunidos na contemplação da Via Sacra. Neste caso, a mesma deve ser presidida pelo sacerdote que, no início da oração, instruirá os presentes sobre a Absolvição podendo, ao longo das estações, facilitar o exame de consciência aos penitentes, brevemente.
Os fiéis sejam esclarecidos sobre a absolvição geral e as condições para que a mesma seja recebida de maneira válida: contrição perfeita e propósito de confessar individual todos os pecados graves assim que possível.
Seja acordado com os fiéis penitência comum a ser cumprida e “ato de contrição”.
Antes da conclusão o padre, dirigindo-se ao povo, acrescenta:
Presid.: Os que desejam receber agora a absolvição sacramental ajoelhem-se e se confessem pecadores.
Todos se acusam individualmente dos pecados graves e, após breve silêncio, rezam:
Penitentes: Confesso a Deus todo poderoso e a vós irmãos e irmãs que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa e peço a Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
O sacerdote, impondo as mãos, profere a fórmula da absolvição
Presid.: Deus, Pai de Misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, vos conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E EU VOS ABSOLVO DOS VOSSOS PECADOS, EM NOME DO PAI, E DO FILHO, E DO ESPÍRITO SANTO.
Todos: Amém.
Os fiéis se levantam, o presidente conclui a celebração e despede o povo.
4 OPÇÃO: CELEBRAÇÃO PENITENCIAL
Os senhores párocos podem também, parecendo oportuno, realizar o Rito para reconciliação de vário penitentes com confissão e absolvição geral segundo modelo proposto pelo Sacramentário p.69. Atenham-se, no entanto, ao fato de que não se é permitido em nenhuma hipótese, ultrapassar a lotação permitida das igrejas e, tão pouco, descumprir as demais obrigações já citadas.
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