Mas nossa história prossegue com mais surpresas e compromissos diante da Evangelização do crescente Centro-Norte do Paraná. Além da construção material da Catedral e das demais obras que ela gerou, a grande obra foi a construção espiritual. Entre os anos de 1962 e 1965, acontece o Concílio Vaticano II, com a grande missão de atualizar a Evangelização de sempre às condições e necessidades do ser humano diante das transformações do mundo. Nesse contexto aos 28/11/1964, com a Bula Munus Apostolicum, Sua Santidade o Papa São Paulo VI, cria a Diocese de Apucarana, com um território desmembrado das Dioceses de Londrina e Campo Mourão. Em 28/03/1965 o Núncio Apostólico Dom Sebastião Baggio, instala a Diocese de Apucarana, eleva a Matriz de Apucarana a Catedral Diocesana e dá Posse ao 1º. Bispo Dom Romeu Alberti. Agora no espírito do Concílio, com o protagonismo dos Leigos e um novo modo de Evangelizar baseado no método ver, julgar e agir, a partir da Catedral um novo modo de ser Igreja vai se espalhando e se consolidando nas diversas Paróquias. Além disso, em projeto pioneiro Dom Romeu resgata a Ordenação de Diáconos. Os trabalhos pastorais prosseguem com o surgimento das Igrejas-Base, Diaconias, Serviços e Pastorais. Novas Paróquias são criadas no Município. As obras materiais da Catedral, que ainda não estava concluída, prosseguem, mas com transformações de acordo com o desejo do Bispo para as novas normas da Liturgia. Os Padres Oblatos de São José encerram sua missão na Catedral. O primeiro Pároco nomeado por Dom Romeu foi Pe. José Alberto Peron, seguido por Pe. Francisco Tabone Adami, Pe. Arnaldo Beltrami, Pe. Roberto Carrara (que dirige as obras da construção do Centro Comunitário em prédio anexo à Catedral). Para um incremento na Liturgia e na Música da Catedral no início da década de 70 chegam as Irmãzinhas da Imaculada Conceição, lideradas pela Irmã Custódia Cardoso. Aos 3/06/1982 Dom Romeu encerra sua missão em Apucarana, pois recebe a missão de ser Arcebispo de Ribeirão Preto-SP. Lá ele faleceu aos 06/08/1988 e está sepultado no Presbitério da Catedral São Sebastião em Ribeirão Preto-SP. A Diocese passa a ser dirigida pelo então Padre Luiz Soares Vieira – Vigário Capitular (hoje Arcebispo Emérito de Manaus) e o então Padre João Braz de Aviz (hoje Cardeal da Santa Igreja). Em 17/05/1983 foi nomeado o 2º. Bispo de Apucarana – Dom Domingos Gabriel Wisniewski CM, recebendo a Posse do Núncio Apostólico Dom Carlo Furno em 04/09/1983. Nesse período assumiram a Catedral os seguintes Párocos: Pe. João Lopes de Meira, Cardeal Dom João Braz Aviz, Pe. Antônio José de Almeida, Pe. João Valentim Voltarelli. Nesse período a Catedral passou por uma grande reforma interna e externa sob a Orientação dos Padres Almeida e Voltarelli. Ainda foi palco de duas Ordenações Episcopais: Dom Luiz Soares Vieira(01/07/1984) e Dom João Braz de Aviz ((31/05/1994). Dom Domingos, em razão da idade (75 anos) renuncia ao governo da Diocese em 02/03/2005. O 3º. Bispo foi Dom Frei Luís Vincenzo Bernetti OAD, nomeado aos 02/02/2005, tomando Posse em 21/04/2005. Se fez muito presente na Catedral, residindo a princípio na Casa Paroquial e presidindo a Santa Missa quase que diariamente na mesma, sempre que os demais compromissos na Diocese o permitiam. Aos 02/06/2006 nossa Catedral acolhe a 4ª. Ordenação Episcopal, agora o eleito foi Dom Dirceu Vegini. Nesse período foram Párocos: Pe. João Valentim Voltarelli e Monsenhor Roberto Carrara. Dom Frei Luís renuncia em razão da idade, aos 08/07/2009 e no mesmo dia foi eleito o 4º. Bispo: Dom Celso Antônio Marchiori. Foi eleito quando ainda era Padre, sua Ordenação Episcopal se deu a 28/08/2009 e sua Posse aos 02/10/2009. Durante todo esse período o Pároco foi Monsenhor Roberto Carrara. Em 21/07/2010 faleceu Dom Domingos, sendo velado na Catedral e está sepultado da Cripta. Em 11/08/2017 faleceu Dom Frei Luiz, foi velado na Catedral e sepultado no Cemitério Municipal de Ampére-Pr, no Jazigo da Ordem dos Agostinianos Descalços. Dom Celso aos 13/12/2017 foi nomeado Bispo de São José dos Pinhais, despedindo-se de Apucarana em 11/02/2018. (Pe. José Roberto Rezende)
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